José Lins do Rego
O mundo interior dos homens é o campo de batalha preferido dos grandes - e dos autênticos - romancistas. Como reage o indivíduo ao embate com as coisas da vida? Como cresce e se desenvolve a alma de cada pessoa? O amor, o ódio, o ciúme, a amizade - que cor têm, dentro dela? O grande, o autêntico romancista é um fabuloso arquitecto de almas: levanta um universo multifacetado. No entanto, sempre na sua experiência própria colhe o romancista a lição que lhe permite entender a complexidade da personalidade humana. A riqueza de uma novela está em relação directa com a riqueza íntima do novelista que a escreveu. Assim, no caso de «Doidinho»: toda a maravilha deste extraordinário romance decorre da invulgar sensibilidade e inteligência do autor, José Lins do Rego, por muitos considerado um dos maiores romancistas da língua portuguesa. Ele soube ver - e expressar - uma realidade fascinante: o Nordeste brasileiro, em época decisiva de dolorosas convulsões socio-políticas. Um menino bem-nascido - que não é senão Lins do Rego - assiste, comovido e espantado, ao despertar de um mundo, ao amor, ao ódio, à luta, à injustiça e ao heroísmo quotidiano e, deste modo, faz a sua educação sentimental. Retrato de um homem, retrato de um país.
O mundo interior dos homens é o campo de batalha preferido dos grandes - e dos autênticos - romancistas. Como reage o indivíduo ao embate com as coisas da vida? Como cresce e se desenvolve a alma de cada pessoa? O amor, o ódio, o ciúme, a amizade - que cor têm, dentro dela? O grande, o autêntico romancista é um fabuloso arquitecto de almas: levanta um universo multifacetado. No entanto, sempre na sua experiência própria colhe o romancista a lição que lhe permite entender a complexidade da personalidade humana. A riqueza de uma novela está em relação directa com a riqueza íntima do novelista que a escreveu. Assim, no caso de «Doidinho»: toda a maravilha deste extraordinário romance decorre da invulgar sensibilidade e inteligência do autor, José Lins do Rego, por muitos considerado um dos maiores romancistas da língua portuguesa. Ele soube ver - e expressar - uma realidade fascinante: o Nordeste brasileiro, em época decisiva de dolorosas convulsões socio-políticas. Um menino bem-nascido - que não é senão Lins do Rego - assiste, comovido e espantado, ao despertar de um mundo, ao amor, ao ódio, à luta, à injustiça e ao heroísmo quotidiano e, deste modo, faz a sua educação sentimental. Retrato de um homem, retrato de um país.
Sem comentários:
Enviar um comentário