Segundo Erico Veríssimo - outro grande escritor da língua portuguesa -, «Jubiabá», de Jorge Amado, é um retrato do Brasil: «... a presença do mar, a poesia dos saveiros, o cheiro fresco de abacaxi, misturado com o bodum dos negros, a serenidade olímpica de Jubiabá, Baldo, o herói cafajeste, as negrinhas gostosas, o amor no areal sob as estrelas, o Gordo, anjo preto, metade céu, metade inferno - tudo isso é Brasil, tudo isso é poesia e tudo isso é vida.» Não se pense, porém, que se trata de uma festa; antes se trata da história de uma luta: a luta de gente marginalizada, que busca a conquista de uma humanidade plena. Retrato do Brasil? Talvez. Mas, então, retrato de uma das faces do Brasil: o povo anónimo, complexo e sedento de um lugar ao sol - no calor da vida que, natural e espontaneamente, o apaixona. Jorge Amado, graças ao seu extraordinário talento evocativo, ao seu agudo sentido do poético e do real, faz deste romance uma espécie de fresco épico, que nos empolga e emociona a todos.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Jubiabá
Jorge Amado
Segundo Erico Veríssimo - outro grande escritor da língua portuguesa -, «Jubiabá», de Jorge Amado, é um retrato do Brasil: «... a presença do mar, a poesia dos saveiros, o cheiro fresco de abacaxi, misturado com o bodum dos negros, a serenidade olímpica de Jubiabá, Baldo, o herói cafajeste, as negrinhas gostosas, o amor no areal sob as estrelas, o Gordo, anjo preto, metade céu, metade inferno - tudo isso é Brasil, tudo isso é poesia e tudo isso é vida.» Não se pense, porém, que se trata de uma festa; antes se trata da história de uma luta: a luta de gente marginalizada, que busca a conquista de uma humanidade plena. Retrato do Brasil? Talvez. Mas, então, retrato de uma das faces do Brasil: o povo anónimo, complexo e sedento de um lugar ao sol - no calor da vida que, natural e espontaneamente, o apaixona. Jorge Amado, graças ao seu extraordinário talento evocativo, ao seu agudo sentido do poético e do real, faz deste romance uma espécie de fresco épico, que nos empolga e emociona a todos.
Segundo Erico Veríssimo - outro grande escritor da língua portuguesa -, «Jubiabá», de Jorge Amado, é um retrato do Brasil: «... a presença do mar, a poesia dos saveiros, o cheiro fresco de abacaxi, misturado com o bodum dos negros, a serenidade olímpica de Jubiabá, Baldo, o herói cafajeste, as negrinhas gostosas, o amor no areal sob as estrelas, o Gordo, anjo preto, metade céu, metade inferno - tudo isso é Brasil, tudo isso é poesia e tudo isso é vida.» Não se pense, porém, que se trata de uma festa; antes se trata da história de uma luta: a luta de gente marginalizada, que busca a conquista de uma humanidade plena. Retrato do Brasil? Talvez. Mas, então, retrato de uma das faces do Brasil: o povo anónimo, complexo e sedento de um lugar ao sol - no calor da vida que, natural e espontaneamente, o apaixona. Jorge Amado, graças ao seu extraordinário talento evocativo, ao seu agudo sentido do poético e do real, faz deste romance uma espécie de fresco épico, que nos empolga e emociona a todos.
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