quinta-feira, 16 de abril de 2009

Discurso do Método

Descartes

Foi no ano de 1596 que em La Haye, Tourein, nasceu René Descartes, filho de burgueses ricos, foi aluno dos Jesuítas no colégio de La Fléche, tendo-se dedicado à carreira das armas, percorreu a Hungria, a Alemanha, a Polónia a Suíça e a Itália, antes de fixar na Holanda, onde permaneceu durante cerca de vinte anos e escreveu a maior parte das suas obras. Além da viragem decisiva que provocou na reflexão filosófica do seu tempo, Descartes notabilizou-se também como matemático, a ele se devendo a criação da geometria analítica. A convite da rainha Cristina da Suécia, deslocou-se a Estocolmo. Ali morreu, vitimado por uma pneumonia, em 11 de Fevereiro de 1650. Entre as obras que nos deixou, destacam-se: Regule ad Directionem Ingenili, Méditations Métaphysiques, Principia Philosophiae, para não citar outras.
O Discurso do Método, que apresentamos, destinava-se a expor os princípios e a forma de pensamento aplicados na Dióptrica, nos Meteoros e na Geometria, três obras a que servia de prefácio e que hoje têm um interesse meramente histórico. Outro tanto não acontece com o Discurso do Método, que é justamente considerado como a obra fundamental para a compreensão coerente total e racional do mundo. Por isso mesmo, o Discurso do Método é considerado um dos textos fundamentais da filosofia, é ele que marca o advento do racionalismo científico e do pensamento moderno.

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