Nicolau Maquiavel
Maquiavel (Nicolau Bernardo) nasceu em Florença, em 1469, e morreu (segundo as declarações dum filho envenenado por um medicamento) também naquela cidade, em 1527. Descendia duma das mais antigas famílias florentinas.
Perdeu o pai quando jovem e viveu sob a tutela da mãe, tendo recebido uma educação humanística, como era uso no tempo. Escritor e político do Renascimento italiano, é sem dúvida um dos pensadores mais representativos dessa época. Desempenhou diversas missões diplomáticas no estrangeiro, com as quais ganhou grande prática nos negócios políticos. Em 1502 contactou com César Bórgia, personagem que descreve admiravelmente em O Príncipe. Ocupou-se da organização e planeamento do exército em Florença. Esteve preso, por questões políticas, e foi torturado, tendo começado a escrever durante a sua permanência na prisão. Beneficiando duma amnistia geral do papa Leão X, foi liberto. Escreveu então O Príncipe e Discorsi sopra Ia prima deca di Tito Lívio, os seus dois trabalhos mais importantes e onde revela a sua capacidade de historiador e observador político. O Príncipe, dedicado a Lourenço de Médicis, é certamente a obra mais lida de Maquiavel e provavelmente um dos livros que maior discussão, suscitaram ao longo dos séculos. Os propósitos do autor não são suficientemente claros, tornando-se portanto susceptíveis de interpretações opostas.
Sobre este ponto chamamos a atenção do leitor para a nota inserta no início da obra.
Além das obras já citadas, Maquiavel escreveu ainda, entre outras, Istorie fíorentine, a comédia Marchere há dúvidas quanto ao nome desta obra, visto se ter perdido).
A Mandrágora e Novella de Belfegor, uma sátira terrível contra as mulheres. A obra que ora trazemos a público em «Livros de Bolso Europa-América» encontra-se enriquecida com comentários de Napoleão Bonaparte. Uma leitura atenta dos mesmos permitirá ao leitor fazer simultaneamente uma ideia de como Napoleão encarava os negócios de Estado e de como interpretava o pensamento de Maquiavel.
Maquiavel (Nicolau Bernardo) nasceu em Florença, em 1469, e morreu (segundo as declarações dum filho envenenado por um medicamento) também naquela cidade, em 1527. Descendia duma das mais antigas famílias florentinas.
Perdeu o pai quando jovem e viveu sob a tutela da mãe, tendo recebido uma educação humanística, como era uso no tempo. Escritor e político do Renascimento italiano, é sem dúvida um dos pensadores mais representativos dessa época. Desempenhou diversas missões diplomáticas no estrangeiro, com as quais ganhou grande prática nos negócios políticos. Em 1502 contactou com César Bórgia, personagem que descreve admiravelmente em O Príncipe. Ocupou-se da organização e planeamento do exército em Florença. Esteve preso, por questões políticas, e foi torturado, tendo começado a escrever durante a sua permanência na prisão. Beneficiando duma amnistia geral do papa Leão X, foi liberto. Escreveu então O Príncipe e Discorsi sopra Ia prima deca di Tito Lívio, os seus dois trabalhos mais importantes e onde revela a sua capacidade de historiador e observador político. O Príncipe, dedicado a Lourenço de Médicis, é certamente a obra mais lida de Maquiavel e provavelmente um dos livros que maior discussão, suscitaram ao longo dos séculos. Os propósitos do autor não são suficientemente claros, tornando-se portanto susceptíveis de interpretações opostas.
Sobre este ponto chamamos a atenção do leitor para a nota inserta no início da obra.
Além das obras já citadas, Maquiavel escreveu ainda, entre outras, Istorie fíorentine, a comédia Marchere há dúvidas quanto ao nome desta obra, visto se ter perdido).
A Mandrágora e Novella de Belfegor, uma sátira terrível contra as mulheres. A obra que ora trazemos a público em «Livros de Bolso Europa-América» encontra-se enriquecida com comentários de Napoleão Bonaparte. Uma leitura atenta dos mesmos permitirá ao leitor fazer simultaneamente uma ideia de como Napoleão encarava os negócios de Estado e de como interpretava o pensamento de Maquiavel.
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