Arthur Miller
O dramaturgo Arthur Ashur Miller nasceu em Nova Iorque, em 1915.
As suas peças principais — Ali my Sons (1947), Death of a Salesman (1949), cuja versão portuguesa apresentamos ao leitor sob o título Morte Dum Caixeiro-Viajante,
The Crucible (1953), View from the Bridge (1955) —, todas elas de uma construção rigorosa e de uma linguagem firme e directa, julgam sem indulgência a sociedade americana contemporânea. Morte Dum Caixeiro-Viajante é o drama de um homem em cujas veias corre o sangue de todos nós: Willy Loman, um caixeiro-viajante que quer dar o mundo aos seus filhos, oferecer-lhes mais do que o que sabe conseguir e transmitir-lhes as esperanças que já lhe falham, mas lhes falseia a vida com uma filosofia de boas intenções e sonhos de grandeza, que se perderá de encontro às realidades de um mundo cínico. Aclamada e premiada pela crítica, objecto do notável filme de Kramer (em que Frederic March interpreta a figura patética de Willy), esta peça de Arthur Miller, de que se desprende uma poesia quente e humana, é a moderna tragédia do cidadão comum, que busca desesperadamente no agregado familiar o refúgio natural e imediato contra a histeria individualista de uma sociedade em que os caminhos e a estrutura do êxito se tornaram vagos e infinitamente complexos e o fracasso é uma espécie de doença insidiosa como o cancro. O mais simples dos
leitores sentirá o problema como se
O dramaturgo Arthur Ashur Miller nasceu em Nova Iorque, em 1915.
As suas peças principais — Ali my Sons (1947), Death of a Salesman (1949), cuja versão portuguesa apresentamos ao leitor sob o título Morte Dum Caixeiro-Viajante,
The Crucible (1953), View from the Bridge (1955) —, todas elas de uma construção rigorosa e de uma linguagem firme e directa, julgam sem indulgência a sociedade americana contemporânea. Morte Dum Caixeiro-Viajante é o drama de um homem em cujas veias corre o sangue de todos nós: Willy Loman, um caixeiro-viajante que quer dar o mundo aos seus filhos, oferecer-lhes mais do que o que sabe conseguir e transmitir-lhes as esperanças que já lhe falham, mas lhes falseia a vida com uma filosofia de boas intenções e sonhos de grandeza, que se perderá de encontro às realidades de um mundo cínico. Aclamada e premiada pela crítica, objecto do notável filme de Kramer (em que Frederic March interpreta a figura patética de Willy), esta peça de Arthur Miller, de que se desprende uma poesia quente e humana, é a moderna tragédia do cidadão comum, que busca desesperadamente no agregado familiar o refúgio natural e imediato contra a histeria individualista de uma sociedade em que os caminhos e a estrutura do êxito se tornaram vagos e infinitamente complexos e o fracasso é uma espécie de doença insidiosa como o cancro. O mais simples dos
leitores sentirá o problema como se
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