terça-feira, 17 de março de 2009

1984

George Orwell

Onde começa e onde acaba a liberdade de cada homem? As vertiginosas conquistas da ciência, o quase inacreditável progresso material, verificado no decurso deste nosso século XX, coincidam com uma real libertação e dignificação da pessoa humana? Ou erguem-se novos Senhores, novos deuses, cruéis e indiferentes, agora verdadeiramente sobre-humanos? Londres, ano de 1984. Uma nova sociedade em marcha: o reinado da Máquina, que tudo faz, tudo resolve e tudo prevê. O homem dispensado de pensar. Tudo está programado. Tudo, menos a liberdade. Tudo está programado, menos a liberdade de pensar; o direito à diferença, à originalidade, à individualidade. Cada homem deve ser como todos os outros: nada mais do que uma das peças da gigantesca Máquina. Ousar o contrário significa desencadear um perigoso conflito. Que - inevitavelmente e ainda bem - se desencadeia, porque a morte da liberdade representa a morte do Espírito, a morte do Homem. George Orwell escreveu um romance inesquecível e de grande qualidade, que vale à maneira de aviso: «1984». Aliás, uma data próxima...

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