Alexandre Herculano
Alexandre Herdulano introduziu em Portugal, nos meados do século passado, um novo género do romance: o romance histórico. De par, revitalizou a novela portuguesa, perdida como estava a tradição do romance de cavalaria, do romance bucólico e do romance sentimental. Os mestres de Alexandre Herculano são o inglês Walter Scott e o francês Victor Hugo. E o romance histórico permitiu ao grande escritor recorrer às diversas características da sua personalidade riquíssima: o gosto pela poesia, pela aventura, a sólida erudição. O excepcional talento de prosador vernáculo emprestou-lhe às obras força e sugestão insuperáveis. Figura maior do nosso romantismo, abordou o transcendente, o sobrenatural - santidade e maldição, as duas formas do sagrado, balizam as novelas de Herculano-, reconstituindo, magistralmente, os vestuários, os interiores, as festas da época que preferiu: a Idade Média. «Eurico, o Presbítero», clássico da Literatura Portuguesa, representa, afinal, regresso fascinante à alta idade média peninsular, ainda sob o domínio árabe. Ao mesmo tempo, uma história de amantes separados uma bela história de amor e de morte.
Alexandre Herdulano introduziu em Portugal, nos meados do século passado, um novo género do romance: o romance histórico. De par, revitalizou a novela portuguesa, perdida como estava a tradição do romance de cavalaria, do romance bucólico e do romance sentimental. Os mestres de Alexandre Herculano são o inglês Walter Scott e o francês Victor Hugo. E o romance histórico permitiu ao grande escritor recorrer às diversas características da sua personalidade riquíssima: o gosto pela poesia, pela aventura, a sólida erudição. O excepcional talento de prosador vernáculo emprestou-lhe às obras força e sugestão insuperáveis. Figura maior do nosso romantismo, abordou o transcendente, o sobrenatural - santidade e maldição, as duas formas do sagrado, balizam as novelas de Herculano-, reconstituindo, magistralmente, os vestuários, os interiores, as festas da época que preferiu: a Idade Média. «Eurico, o Presbítero», clássico da Literatura Portuguesa, representa, afinal, regresso fascinante à alta idade média peninsular, ainda sob o domínio árabe. Ao mesmo tempo, uma história de amantes separados uma bela história de amor e de morte.
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