G.K. Chesterton
A ironia é uma arma terrível. E como a autêntica literatura sempre intervém junto dos homens, Chesterton -um verdadeiro criador - usa-a para o seu combate de marginal voluntário, que repensa, através da sátira e da fantasia, a realidade quotidiana. O riso, a gargalhada, são inevitáveis durante a leitura das obras de Chesterton, exemplar cultor do humor inglês; mas, depois, fica-nos a ideia de termos ido além do mero divertimento. Personalidade complexa, que se expressou em poesia, em novela, ensaio, jornalismo, Chesterton haveria de encontrar no romance o veículo ideal para criticar o mundo onde viveu e nós vivemos. E foi essa a sua preocupação maior: investigar o sentido das obrigações que o progresso impôs ao indivíduo, seriamente ameaçado de se transformar em peça de máquina. «O Homem que Era Quinta-Feira», com certeza a sua obra-prima, analisa aquilo a que hoje se chama uma sociedade de consumo. De quem se ri Chesterton? De quem nos rimos nós? De nós próprios? Dos outros? De um pesadelo?...
A ironia é uma arma terrível. E como a autêntica literatura sempre intervém junto dos homens, Chesterton -um verdadeiro criador - usa-a para o seu combate de marginal voluntário, que repensa, através da sátira e da fantasia, a realidade quotidiana. O riso, a gargalhada, são inevitáveis durante a leitura das obras de Chesterton, exemplar cultor do humor inglês; mas, depois, fica-nos a ideia de termos ido além do mero divertimento. Personalidade complexa, que se expressou em poesia, em novela, ensaio, jornalismo, Chesterton haveria de encontrar no romance o veículo ideal para criticar o mundo onde viveu e nós vivemos. E foi essa a sua preocupação maior: investigar o sentido das obrigações que o progresso impôs ao indivíduo, seriamente ameaçado de se transformar em peça de máquina. «O Homem que Era Quinta-Feira», com certeza a sua obra-prima, analisa aquilo a que hoje se chama uma sociedade de consumo. De quem se ri Chesterton? De quem nos rimos nós? De nós próprios? Dos outros? De um pesadelo?...
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