quinta-feira, 26 de março de 2009

Hamlet

Shakespeare

Apresentar Shakespeare ou, mesmo, esta obra-prima do Teatro de todos os tempos é tarefa que, por já ter sido tantas vezes tomada sobre ombros e com maior ou menor sucesso executada, não cabe no âmbito deste texto. Basta que se diga que Hamlet e, além de Hamlet, outras mais obras deste incomparável criador, enfileiram entre os bens mais preciosos do nosso património cultural. Obra criada entre os fins do século XVI e começos do XVII, esta Tragédia do Príncipe da Dinamarca é, com outras peças shakespereanas, um fogo vivo que os tempos não consomem. Sucessivamente reeditado, traduzido, representado, estudado, este Hamlet não perde um fio da sua magnitude; contínua grande, repleto,a permitir sempre e em cada vez uma nova descoberta. Por tudo isto, o aparecimento de um «novo» Hamlet é sempre um acontecimento cultural, é sempre um esforço que honra quem a ele se liga. A preocupação de uma tradução condigna foi o escopo visado pela Colecção Clássicos ao oferecer ao seu público um dos mais altos «clássicos» do Teatro e da Literatura de sempre. Shakespeare, esse anónimo isabelino cujo rosto está todo nas peças que criou, vem assim uma vez mais ao encontro do público de língua portuguesa, para ser lido, sob pena de uma grave lacuna ficar em aberto.

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