Fernanda Botelho
O romance português atinge, com «Xerazade e Os Outros», de Fernanda Botelho, um nível universal. Segurança, lucidez e inteligência assistem a uma análise rigorosa de caracteres e conflitos, que a autora leva a pontos quase nunca atingidos, entre nós. Os homens e as mulheres que atravessam o seu livro, gente oriunda de meios diversos, vivem a angústia e as dúvidas de um tempo conturbado, cujas raízes se prendem ao após-guerra de 1945.
Fernanda Botelho organiza, em palco geometricamente equilibrado, um «jogo» terrível e revelador: o das relações humanas, que desmonta e desmistifica, de modo impiedoso.
Onde começa e acaba a verdade de cada pessoa? Onde começa e acaba a liberdade de cada pessoa? Quando é que o encontro acontece para lá do preconceito, já em plena simplicidade e autenticidade? A técnica novelística de Fernanda Botelho deve considerar-se, ainda, corajosamente revolucionária e originalíssima. Em mais do que um plano, Fernanda Botelho abre novos caminhos ao romance português.
O romance português atinge, com «Xerazade e Os Outros», de Fernanda Botelho, um nível universal. Segurança, lucidez e inteligência assistem a uma análise rigorosa de caracteres e conflitos, que a autora leva a pontos quase nunca atingidos, entre nós. Os homens e as mulheres que atravessam o seu livro, gente oriunda de meios diversos, vivem a angústia e as dúvidas de um tempo conturbado, cujas raízes se prendem ao após-guerra de 1945.
Fernanda Botelho organiza, em palco geometricamente equilibrado, um «jogo» terrível e revelador: o das relações humanas, que desmonta e desmistifica, de modo impiedoso.
Onde começa e acaba a verdade de cada pessoa? Onde começa e acaba a liberdade de cada pessoa? Quando é que o encontro acontece para lá do preconceito, já em plena simplicidade e autenticidade? A técnica novelística de Fernanda Botelho deve considerar-se, ainda, corajosamente revolucionária e originalíssima. Em mais do que um plano, Fernanda Botelho abre novos caminhos ao romance português.
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